Anace http://www.anacebrasil.com.br Fri, 11 Mar 2022 19:17:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.8.3 Presidente da ANAPA e ANACE é reeleito na Câmara Setorial de Hortaliças do MAPA http://www.anacebrasil.com.br/presidente-da-anapa-e-anace-e-reeleito-na-camara-setorial-de-hortalicas-do-mapa/ http://www.anacebrasil.com.br/presidente-da-anapa-e-anace-e-reeleito-na-camara-setorial-de-hortalicas-do-mapa/#respond Fri, 11 Mar 2022 19:15:59 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2270 Continue lendo "Presidente da ANAPA e ANACE é reeleito na Câmara Setorial de Hortaliças do MAPA"]]>

Rafael Corsino está a frente da Câmara Setorial de Hortaliças do MAPA como presidente desde 2019

O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cebola (ANACE), Rafael Jorge Corsino, acaba de ser reeleito para presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira,11, por meio da Portaria n. 99 de 10 de março de 2022, que define os membros das Câmaras Setoriais vinculadas ao Conselho Nacional de Política Agrícola.

“Fico muito feliz pela confiança em nosso trabalho, daremos continuidade a esta missão com muita satisfação e consciente da responsabilidade que teremos. Vamos tornar esta Câmara Setorial ainda mais propositiva e fortalecer o setor de hortaliças do Brasil” comentou Corsino.

A eleição que definiu o presidente e demais encargos da Câmara, bem como designou os titulares e suplentes dos Órgãos e Instituições que compõem o colegiado, ocorreu no início deste ano, em 23 de fevereiro de 2022. Na ocasião, a turma também elegeu o secretário e o consultor da Câmara Setorial. Com Rafael Corsino, assumem Marconi Lopes de Albuquerque e Ronaldo Troncha, respectivamente.

Sobre as Câmaras Setoriais e temáticas do MAPA

As Câmaras Setoriais e Temáticas constituem-se em importantes fóruns de discussão entre os diversos elos das cadeias produtivas, reunindo entidades representativas de produtores, empresários, instituições bancárias e de outros parceiros no setor, além de representantes de órgãos públicos e de técnicos governamentais. Nos encontros são discutidas questões de interesse da cadeia produtiva, tais como manejo, aplicação de defensivos, processo produtivo, comercialização e questões tributárias, e, discutidas matérias que afetam, ou podem afetar o desenvolvimento e o crescimento do agronegócio brasileiro, identificando possíveis entraves que possam interferir no desenvolvimento do setor produtivo e afetar a renda do produtor rural, no sentido de indicar e apontar soluções, desde a produção até a comercialização.

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Projeto do Executivo substitui fiscalização agropecuária por programas de autocontrole http://www.anacebrasil.com.br/projeto-do-executivo-substitui-fiscalizacao-agropecuaria-por-programas-de-autocontrole/ http://www.anacebrasil.com.br/projeto-do-executivo-substitui-fiscalizacao-agropecuaria-por-programas-de-autocontrole/#respond Thu, 12 Aug 2021 17:30:15 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2263 Continue lendo "Projeto do Executivo substitui fiscalização agropecuária por programas de autocontrole"]]> Em reunião realizada na última segunda-feira (09), no Instituto Pensar Agropecuária (IPA), O relator da matéria, o Deputado Federal Domingos Sávio (MG), acatou a solicitação realizada pela ANAPA, ANACE e pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças, do Ministério da Agricultura, que altera a Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, que dispõe de que os produtores e a indústria deverão implantar programas de autocontrole com o objetivo de garantir a segurança dos seus produtos.

O Projeto de Lei 1293/21, do Poder Executivo, substitui a legislação atual de defesa sanitária por um novo modelo de fiscalização agropecuária baseado em programas de autocontrole executados pelos próprios agentes regulados (produtores agropecuários e indústria). O texto tramita na Câmara dos Deputados.

A proposta trata ainda dos procedimentos aplicados pela defesa agropecuária e institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, para estimular o aperfeiçoamento dos sistemas de garantia de qualidade dos agentes regulados.

Para o presidente das Associações Nacionais dos Produtores de Alho (ANAPA) e Cebola (ANACE) e da Câmara Setorial de Hortaliças, Rafael Jorge Corsino, este projeto de lei é uma grande conquista para a cadeia produtiva de hortaliças.

“A aprovação do texto, dará maior autonomia e responsabilização aos produtores agropecuários, que agora poderão, desde que credenciados e autorizados pelo MAPA, promover a classificação de frutas, verduras e vegetais, conforme dispõe a Lei”, observou Corsino.

Programas

Pelo projeto, os produtores e a indústria deverão implantar programas de autocontrole com o objetivo de garantir a segurança dos seus produtos.

Os programas conterão registros sistematizados e auditáveis de todo o processo produtivo, desde a recepção da matéria-prima até o produto final. Deverão conter também medidas para recolhimento de lotes em desconformidade com o padrão legal e os procedimentos de autocorreção.

Caberá ao Ministério da Agricultura estabelecer os requisitos básicos necessários ao desenvolvimento dos programas de autocontrole e elaborar manuais de orientação para o setor produtivo, estes em parceria com as empresas.

Em relação ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, o projeto determina que a adesão será facultativa, mas garante alguns benefícios aos participantes, como a não autuação em caso de irregularidade sanitária, desde que adote as medidas corretivas indicadas na notificação. Isso evita a multa. Outros incentivos serão definidos em regulamento.

Em troca, as empresas e produtores participantes deverão compartilhar com a fiscalização agropecuária, em tempo real, dados operacionais e de qualidade.

Registro


O projeto também prevê medidas voltadas ao registro e rotulagem de produtos. A proposta do governo é que eles sejam realizados com menos burocracia. O texto, por exemplo, determina ao Ministério da Agricultura a disponibilização de sistema eletrônico para receber as solicitações de registro, cadastro ou credenciamento de estabelecimentos. A concessão de registro de produtos que possuam parâmetros ou padrões normatizados será automática.

Os estabelecimentos que sejam objeto de diferentes normas de defesa agropecuária poderão ter registro único no ministério.

Multas

A proposta do governo também atualiza o valor das multas aplicadas nas infrações constatadas durante a fiscalização agropecuária.

O valor será de até 150% do valor atribuído ao lote do produto, quando identificada a natureza comercial da atividade e o valor estiver especificado na nota fiscal ou fatura. Quando não houver essa identificação ou nota fiscal, a multa vai variar entre R$ 100 e R$ 300 mil, conforme a classificação do agente infrator e a natureza da infração (leve, moderada, grave). Um anexo ao projeto detalha as multas. A multa aplicada será reduzida em 25% se for paga em até 20 dias.

O texto traz ainda regras sobre as medidas cautelares que poderão ser aplicadas pelos auditores fiscais federais agropecuários e o processo administrativo de fiscalização agropecuária.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

 

 

 

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Para produtores, irrigação deve entrar mais nas discussões do setor http://www.anacebrasil.com.br/para-produtores-irrigacao-deve-entrar-mais-nas-discussoes-do-setor/ http://www.anacebrasil.com.br/para-produtores-irrigacao-deve-entrar-mais-nas-discussoes-do-setor/#respond Fri, 18 Jun 2021 18:57:21 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2258 Continue lendo "Para produtores, irrigação deve entrar mais nas discussões do setor"]]>

Área atual irrigada é pequena, e legislação desfavorável inibe ainda mais os investimentos

A agricultura quer discutir mais o tema da irrigação. É preciso trazer
à tona o assunto como opção para aumento de produção, agregação de valor e redução dos riscos climáticos.

A avaliação é de Nelson Ananias Filho, coordenador de
Sustentabilidade da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil). Essas discussões devem ocorrer dentro da legislação e
das normas para que haja uma exploração segura do uso da água.
Lineu Rodrigues, pesquisador da Embrapa, diz que é preciso colocar
a agricultura irrigada no centro das discussões, levando-se em
consideração políticas alimentar e energética.

Há uma complexidade no tema e, às vezes, as questões políticas
fogem do alcance científico. Os benefícios da adoção desse sistema,
que ainda é pequeno no Brasil, no entanto, é grande, segundo ele.
Entre eles, está o da produtividade. Dependendo da cultura, a
irrigação eleva de três a seis vezes o potencial produtivo das
lavouras. A irrigação dá uma estabilidade ao setor, reduzindo a
variabilidade anual da produção, uma vez que reduz o impacto do
clima e das mudanças climáticas.

O pesquisador destaca, ainda, que a irrigação viabiliza a produção
de várias culturas, como a de hortaliças, e durante o ano todo, além
de dar melhor qualidade final ao produto.
A irrigação tem também um efeito ambiental. Reduz a necessidade
de abertura de novas áreas e aumenta o sequestro de carbono,
afirma.

Do lado social e econômico, o pesquisador destaca a geração de
dois a seis empregos por hectare na cadeia, além de propiciar R$ 55
bilhões por ano, como ocorreu em 2019.
O Brasil irriga apenas 8,2 milhões de hectares, e um dos gargalos
para isso é o emaranhado da legislação. O projeto de um produtor
leva de dois a cinco anos para ser liberado, o que desincentiva os
investimentos.

Foram os problemas enfrentados por Sérgio Pitt, tradicional produtor
do oeste da Bahia que utiliza a irrigação. As liberações de outorgas
não evoluíram com eficiência, e são processos sobre processos,
atrasando a programação dos produtores, afirma ele.

Além disso, a energia elétrica, outro grande gargalo do setor, nem
sempre mantém consistência e qualidade. São concessões antigas,
promovidas pelos estados, e que não contemplam cláusulas
específicas para os produtores.

Mas a irrigação tem o seu lado bom, segundo Pitt. Apesar dos
investimentos médios de aproximadamente R$ 20 mil por hectare, o
produtor consegue planejar suas lavouras, antecipando ou
postergando o plantio, conforme for mais conveniente.
Com isso, ele consegue produtividade mais elevada e
aproveitamento melhor das máquinas e da mão de obra.

Tem a possibilidade, ainda, de colocar o seu produto no mercado em
momento diferente do dos demais produtores, obtendo preços mais
rentáveis.

Pitt afirma que já há uma evolução no manejo das áreas irrigadas. O
produtor adquiriu novas técnicas, calibra melhor a utilização da água
e planeja de forma mais adequada as culturas.

Quanto aos investimentos, ele diz que são pesados no início, mas
que, depois de três a cinco anos, são recuperados.
Para Mariane Crespolini, diretora de Produção Sustentável e
Irrigação do Ministério da Agricultura, a irrigação é fundamental para
a sustentabilidade. Garante uma segurança alimentar e auxilia no
desafio da mudança climática.

A agricultura é o setor mais vulnerável às mudanças climáticas, e a
irrigação é estratégica para o enfrentamento desse desafio,
acrescenta ela.

Durval Dourado Neto, professor da Esalq, afirmou recentemente à
coluna que o país tem potencial para irrigar 53,4 milhões de
hectares. Desta área, 15,5 milhões têm uma alta aptidão. Ou seja,
solo, possibilidade de água, mão de obra especializada,
infraestrutura, energia, armazenagem e conectividade são bastante
favoráveis à adoção da irrigação nessas áreas.

Em um seminário realizado nesta terça-feira (15), o setor determinou
15 de junho como o dia da agricultura irrigada. Um dos motivos da
escolha foi por essa data estar próxima da do dia do meio ambiente,
afirma o pesquisador da Embrapa.

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Eficiência no Campo: Herbicidas para culturas de alho e cebola foi tema de live promovida pela ANAPA e ANACE http://www.anacebrasil.com.br/2252-2/ http://www.anacebrasil.com.br/2252-2/#respond Fri, 11 Jun 2021 19:11:24 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2252 Continue lendo "Eficiência no Campo: Herbicidas para culturas de alho e cebola foi tema de live promovida pela ANAPA e ANACE"]]>

O controle de plantas daninhas para as culturas de alho e cebola é um ponto sensível na produção e tem sido um grande obstáculo nas lavouras desde que o herbicida Totril® saiu de linha do mercado.

As Associações Nacionais de Alho (ANAPA) e de Cebola (ANACE), em parceria com a GreenUp Solutions, realizaram uma live na última quinta-feira (10) para discutir sobre a chegada do Fico, produto à base de ioxynil octanoato que vem com a promessa de resolver uma das preocupações dos produtores nesse último ano.

Participaram deste encontro o Head Comercial da Greenup Solutions, Luiz Micelli e o Engenheiro Agrônomo, Ricardo Luiz Kern; profissionais com passagens por grandes empresas e focados em produtos para culturas de alho e cebola.

Para completar o time, participaram desta live o delegado estadual da ANACE e Extensionista Rural da EPAGRI/SC, Daniel Schimidt, bem como o Engenheiro Agrônomo e pesquisador da Universidade Federal de Viçosa, Marcelo Reis.

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A live teve início com o depoimento do Presidente da ANACE e da ANAPA, Rafael Jorge Corsino. Ele lembrou do encontro que teve com a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na última quarta-feira (9). O presidente disse estar bem otimista com a promessa de que a produção desta safra se torne mais acessível, diante da possível redução dos custos de produção. “Os produtores de alho e cebola estão sem alternativas de uso de herbicidas registrados, fato que compromete a produção de bulbos de forma competitiva”, informou Corsino

O Delegado Estadual da ANACE, Daniel Schmidit, informou que, segundo dados do IBGE, o Brasil produziu em média 1.556,9 toneladas de cebola no último ano, mas “infelizmente isso ainda não faz o país ser auto suficiente para atender a demanda nacional”, observou.

Daniel apontou ainda para os dados de importação. De acordo com ele, países como Argentina, Chile, Espanha, Países Baixos e outros trouxeram para o Brasil uma média de 197.757 toneladas de cebolas em 2020, o que pode afetar diretamente o preço da hortaliça no mercado.

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Luiz Micelli, Head Comercial da GreenUp Solutions, deu continuidade ao encontro falando sobre o “Fico”, produto à base de ioxynil octanoato que promete promessa preencher a lacuna que foi deixada pelo Totril®, um herbicida seletivo indicado para o controle das plantas daninhas que infestam as culturas de alho e cebola.

Para Luiz, em um cenário totalmente otimista, o Fico (ioxynil) estará no mercado em até um ano. “Primeiramente, estamos aguardando uma autorização para uso emergencial e nos campos de pesquisa os resultados têm se mostrado cada vez mais satisfatórios” afirmou Micelli. Com essa previsão o produto pode estar presente já no próximo plantio do Sul (que acontecerá em junho 2022), de modo que os produtores poderão ser beneficiados com este herbicida que ajudará diretamente na produção.

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Seguindo as apresentações, o professor da Universidade Federal de Viçosa, Marcelo Reis, fez uma breve palestra falando a respeito de Herbicidas em pós-emergência nas culturas do alho e da cebola. Na oportunidade, o professor – que já está fazendo estudos sobre a eficiência do produto –, deu suas considerações de momento sobre este novo herbicida.

Sobre o tema, afirmou que o Fico é bastante semelhante ao Totril em relação a injúrias e controle de plantas, considerando que o novo herbicida se mostrou seletivo para as culturas. “Em breve teremos um estudo sobre a produtividade e a classificação de bulbos com o uso desta molécula”, concluiu o professor Marcelo Reis.

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Finalizando a live, o engenheiro agrônomo, Ricardo Luiz Kern, que trabalhou com estudos sobre o Totril a mais de 36 anos, falou sobre seus estudos mais recentes quanto ao método mais eficiente para manejo das plantas daninhas no alho, além do uso de herbicidas em duas modalidades: pré-emergente e pós-emergente.

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Controle de plantas daninhas

O tema tem sido destaque entre os produtores tendo em vista que, a partir do início do ano de 2020, o Totril® (ioxynil), que era o único herbicida registrado para controle de plantas daninhas de folhas largas em pós-emergência no alho e cebola em semeadura direta, foi descontinuado no país.

A ANACE em parceria com ANAPA e a GreenUP Solutions buscou novas soluções para manejo de plantas daninhas nas culturas de alho e cebola. O Fico, molécula criada a partir do ioxynil, foi criado para atender as dificuldades do campo que muitos produtores vêm passando desde a última safra.

Um manifesto já foi entregue aos órgãos competentes para aprovação do Fico e, também, entregue diretamente às mãos da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que se comprometeu a fazer o possível para a aprovação do produto.

Se você perdeu ou quer rever a live, acesse o link: https://bit.ly/liveANACE2021

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“Haverá um aumento no custo de produção de cerca de 7%, com a saída do Totril”, diz Corsino http://www.anacebrasil.com.br/havera-um-aumento-no-custo-de-producao-de-cerca-de-7-com-a-saida-do-totril-diz-corsi/ http://www.anacebrasil.com.br/havera-um-aumento-no-custo-de-producao-de-cerca-de-7-com-a-saida-do-totril-diz-corsi/#respond Wed, 09 Jun 2021 21:55:38 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2247 Continue lendo "“Haverá um aumento no custo de produção de cerca de 7%, com a saída do Totril”, diz Corsino"]]>

O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA) e Cebola (ANACE), Rafael Corsino, solicitou a aprovação do herbicida equivalente ao Totril, em reunião com ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na tarde desta quarta-feira (09).

Participaram também do encontro os deputados Peninha (MDB/SC) representando o Estado de Santa Catarina que é o maior produtor de Cebola do Brasil com 20 mil hectares e o terceiro maior produtor de alho, e José Victor (PL-MG) representando o Estado de Minas Gerias que tem a maior área plantada de alho do Brasil, com 7.500 hectares e o quarto maior produtor de cebola. Os parlamentares enfatizaram a importância da pauta para os produtores de hortaliças, reforçando o pedido à ministra Teresa Cristina.

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A ANAPA e ANACE identificaram uma empresa disposta a produzir o produto com a princípio ativo ioxynil, denominado “Fico”, que é um herbicida seletivo indicado para o controle das plantas daninhas que infestam as culturas de alho e cebola.

De acordo com a ministra, a solução mais rápida é emitir um decreto para enquadrar o uso emergencial do herbicida, até a lei ser aprovada e sancionada.

O presidente da ANAPA e da ANACE também pediu a atuação imediata e pontual do Governo Federal sobre o mercado de embalagens para a produção agrícola.

Segundo dados apresentados, vários fatores externos fizeram com que o mercado de embalagens (de todo tipo: papelão, plástico etc.) fosse impactado com um aumento inesperado na demanda. O resultado dessa alta demanda, segundo Corsino, foi o reajuste dos preços de embalagens que subiram em até 80%, quando comparado a última safra.

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Na visão de Corsino, o ministério precisa intervir para evitar um desequilíbrio nos preços e um possível aumento nos valores finais dos alimentos.

“Temos o custo de embalagem na cultura da cebola, que hoje é de aproximadamente R$ 14.000,00 por hectare. Isso, infelizmente, precisará ser repassado ao consumidor” lamentou Corsino.

Rafael Corsino sugeriu a aplicação do Decreto-Lei nº 1.199/1971, que existe justamente para que o governo atue em momentos como este, reduzindo a alíquota do IPI para as saídas de embalagens da indústria, que tem como destino o produtor rural.

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“A redução precisa ser aplicada urgentemente, pois já vamos iniciar a colheita do alho e as aquisições de embalagens já estão sendo negociadas, uma vez que são essenciais para a comercialização do produto”, explicou o presidente.

A Ministra Tereza Cristina escutou as dificuldades dos produtores de alho e cebola e recebeu o manifesto feito pelas associações, no qual pede ajuda aos ministérios da Agricultura e da Economia para que torne a produção desta safra mais acessível, buscando a redução dos custos de produção.

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Deputado Peninha pede à ministra Tereza Cristina aprovação de novo defensivo agrícola para a produção de cebola http://www.anacebrasil.com.br/deputado-peninha-pede-a-ministra-tereza-cristina-aprovacao-de-novo-defensivo-agricola-para-a-producao-de-cebola/ http://www.anacebrasil.com.br/deputado-peninha-pede-a-ministra-tereza-cristina-aprovacao-de-novo-defensivo-agricola-para-a-producao-de-cebola/#respond Wed, 19 May 2021 17:06:02 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2242 Continue lendo "Deputado Peninha pede à ministra Tereza Cristina aprovação de novo defensivo agrícola para a produção de cebola"]]> Produtores estão desassistidos de alternativa para combate às ervas daninhas depois que o fabricante anunciou o fim do Totril

A próxima safra de cebola e alho no Brasil pode ser comprometida pela falta de um defensivo agrícola utilizado no cultivo, já que ele não será mais produzido pelo fabricante.

O deputado Rogério Peninha (MDB/SC) já fez chegar um pedido até a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, para que acelere a análise do produto que pode substituí-lo, considerado a única alternativa viável, e a liberação aconteça a tempo para a safra 2022. “É uma situação séria, corremos o risco de desabastecimento”, alerta Peninha.

Há anos, os produtores vinham utilizando um composto à base de ioxynil octanoato, de nome comercial Totril, para combater ervas daninhas sem danificar a planta. Acontece que o fabricante anunciou que a produção será interrompida e o defensivo não será mais comercializado na próxima safra, deixando os agricultores sem uma alternativa financeiramente viável e que não prejudique a planta.

Segundo os especialistas, vários herbicidas já foram testados e apenas um específico mostrou-se eficiente. O deputado Peninha, que é engenheiro agrônomo e já trabalhou junto aos produtores, disse que foi informado pela Anace (Associação Nacional dos Produtores de Cebola) que a empresa fabricante do defensivo substituto já protocolou no Ministério da Agricultura pedido para registro de formulado equivalente ao Trotil, com todos os estudos e documentos exigidos para sua aprovação.

“A cebola e o alho estão presentes nas cozinhas de todos os lares brasileiros. Se a produção for prejudicada, vai interferir diretamente no preço no supermercado. Temos milhares de produtores que dependem deste cultivar. A análise precisa ser rápida, porque depois de aprovado a empresa tem que importar o produto e fazer chegar aos fornecedores aqui no Brasil”, explica Peninha.

Produção no Brasil e em SC

O Brasil está entre os 10 maiores produtores mundiais de cebola. A produção no país ocupa uma área cultivada de 63 mil hectares. Quanto aos estados brasileiros, Santa Catarina é o maior produtor nacional de cebola. O volume de produção é de 523 mil toneladas de bulbos, segundo a Epagri.

A cultura tem uma grande importância econômica para o Estado, especialmente no Alto Vale do Itajaí. O município de Ituporanga, localizado nesta região, é responsável por 12% do abastecimento de cebola em todo o território brasileiro. É reconhecido como Capital Nacional da Cebola por meio de um projeto de lei do deputado Peninha (PL 4176/12).

“A falta deste insumo pode comprometer a competitividade no mercado e fazer com que os produtores, todos da agricultura familiar, produzam menos e percam renda. A aprovação do novo produto tem que acontecer até setembro de 2021”, destaca o parlamentar.

Peninha é membro da Frente Parlamentar Agropecuária e disse que vai acioná-la caso seja necessário interceder na questão.

Fonte: ASCOM Deputado Peninha.
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ANACE participa de reunião para discutir a produção de cebola http://www.anacebrasil.com.br/anace-participa-de-reuniao-para-discutir-a-producao-de-cebola/ http://www.anacebrasil.com.br/anace-participa-de-reuniao-para-discutir-a-producao-de-cebola/#respond Wed, 19 May 2021 12:32:16 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2238 Continue lendo "ANACE participa de reunião para discutir a produção de cebola"]]> O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cebola (ANACE), Rafael Jorge Corsino, participou na última terça-feira (18) de uma reunião organizada pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul. O presidente apresentou o tema “Panorama da produção Nacional de Cebola 2020/21”.
Participaram da reunião, o Coordenador da Câmara Setorial da Cebola, Antônio Carlos da Silva Costa; o Coordenador Geral das Câmaras Setoriais e Temáticas da SEAPDR, Paulo Lipp João; além de representantes de entidades, integrantes da Câmara e produtores rurais.

A EMATER-RS abriu as apresentações, quadro da produção de Cebola 2020/21 no Estado do RS, ministrado pelo engenheiro agrônomo, Evair Ehlert. Segundo ele, a produtividade do Estado está em 26.069 Kg/Há, em uma área total cultivada de 4.662 hectares e com uma produção bruta total de 121.552 toneladas.

Reunião da CS da Cebola ocorreu nesta terça feira (18)

 

Corsino deu sequência nas apresentações, com o panorama da produção Nacional de Cebola (2020/21). O presidente da ANACE apontou alguns problemas que a produção nacional teve neste ano, como a seca e o momento de desequilíbrio na cadeia produtiva de alimentos. Segundo ele, os custos como de embalagens, fertilizantes, óleo diesel e o dólar, entre outros, subiram do ano passado para cá, registrando uma alta de 30% a mais, quando comparada a última safra.

Segundo o presidente, outro fator que contribui para a diminuição da produtividade é o clima seco em algumas regiões. “A falta de água pode interferir na produtividade e na produção total da oferta de produto por essas regiões”, avaliou.

Em relação à importação de cebolas, ele falou que o forte no Brasil sempre foram os meses de março, abril e maio, quando entra a maioria das cebolas que vêm de fora do país. “Esse ano não foi diferente. Ano passado nós importamos mais de 200 mil toneladas; em 2019, 197 mil toneladas; e este ano já importamos quase 90 mil toneladas, sendo grande parte vinda da Argentina”.

Rafael Corsino destacou a parceria com a empresa GreenUp, para o registro do produto à base de ioxynil octanoato, equivalente ao Totril. “A descontinuidade do totril é um problema sem precedentes para o setor. Nós não podemos correr o risco de ficar desabastecidos. Sem o Totril no mercado, tivemos um aumento do custo de mão de obra em pelo menos três mil reais por hectare”, disse.

Corsino informou que já foi encaminhado um pedido para aprovação do “Fico” ao Ministério da Agricultura e MAPA, e que nos próximos dias haverá uma reunião com a Ministra para acelerar aprovação do produto.

Finalizando a reunião, os presentes participaram de um bate-papo descontraído, onde foi apresentado por Gervasio Paulo, da EMATER, um sistema de rastreabilidade gratuito, onde se dispõe de um programa online para emissão de rótulo, caderno de campo e controle da comercialização.

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Câmara Setorial da Cebola debate produção nacional e estadual http://www.anacebrasil.com.br/camara-setorial-da-cebola-debate-producao-nacional-e-estadual/ http://www.anacebrasil.com.br/camara-setorial-da-cebola-debate-producao-nacional-e-estadual/#respond Wed, 19 May 2021 12:29:18 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2233 Continue lendo "Câmara Setorial da Cebola debate produção nacional e estadual"]]> O quadro estadual da produção de cebola 2021/2022 e o panorama nacional de cebola para os mesmos anos foram temas debatidos virtualmente, entre outros, nesta terça-feira (18), por integrantes da Câmara Setorial da Cebola da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR). Os trabalhos foram conduzidos pelo coordenador da CS, Antônio Carlos da Silva Costa, produtor no município de Tavares, e pelo assessor da Câmara, Valdomiro Haas.

De acordo com o engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Evair Ehlert, a safra de cebolas 2020/2021 no Rio Grande do Sul foi considerada normal nas regiões produtoras de cebola. “Observo que se destacam duas principais: a do Litoral Sul, que engloba como principais produtores São José do Norte, Tavares e Rio Grande; e a região da Serra, com os municípios de Nova Pádua, Caxias do Sul e Antônio Prado”.

Ehlert  destacou que São José do Norte é o maior município plantador e produtor de cebolas do Estado. Sua área plantada fica entre 1.500 e 1.800 hectares, com uma produção de mais de 54 mil toneladas, envolvendo 1.500 produtores rurais de cebola.

Reunião da CS da Cebola ocorreu nesta terça feira

“Tivemos algumas situações climáticas com interferência localizada como granizo em algumas lavouras, mas sem impactos na oferta geral de cebola, assim como alguns períodos de pequenas estiagens localizadas. Chegamos a uma produção bruta total de mais de 120.000 toneladas de cebolas, mas a oferta líquida chegou a cerca de 100 mil toneladas. Isto em razão das perdas que acontecem por problemas nos bulbos e perda de água durante o armazenamento”, disse Ehlert.

Segundo ele, os preços praticados iniciaram próximos a R$1,00 por quilo e, depois, durante toda safra, sempre acima deste valor, chegando a valores que ultrapassaram os R$2,00 por quilo. “Podemos colocar como preço de referência o valor de R$1,50 por quilo”.

Ainda de acordo com o extensionista, em razão dos preços considerados satisfatórios, a safra teve sua comercialização acelerada, com praticamente toda ela já comercializada até março e primeira quinzena de abril. “O normal é a oferta se estender até junho de cada ano”, explicou.

“Estes mesmos preços seriam um bom atrativo para um aumento de área de cultivo da cebola, como tradicionalmente ocorreria, mas não acontecerá. As famílias na Região Sul hoje têm outras alternativas que geram uma boa renda”, esclareceu  Ehlert . Ele contou que são as atividades de resinagem do pinus e de pecuária de corte, onde ambas coexistem muito bem.

“Essas duas atividades estão com preços muito bons  pagos aos produtores. Também, a forma de cultivo da cebola em nossa região é muito exigente em mão de obra, bastante escassa no meio rural e com os riscos devido à pandemia. Outro motivo são sempre as incertezas do mercado frente a uma safra onde os custos de produção se elevaram consideravelmente, principalmente fertilizantes, produtos fitossanitários e óleo diesel”, concluiu.

Sobre o cenário nacional de produção de cebola, falou o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cebola, Rafael Corsino. Segundo ele, os custos como de embalagens, fertilizantes, óleo diesel e o dólar, entre outros, subiram do ano passado para cá. “Ou seja, o custo para produzir, nesta próxima safra, tanto para o Centro-Oeste, quanto para o Sul, está cerca de 30% mais elevado”, apontou. Além disso, continuou ele, “a economia do nosso país está fragilizada, a política é confusa, e a renda do brasileiro teve uma redução significativa. Então, o que o produtor deve fazer?”, questionou. “Ele tem que produzir com qualidade, sabendo que seu custo será mais alto e torcer para a nossa economia crescer, principalmente o agronegócio”.

Ainda sobre o cenário atual, Corsino disse que o abastecimento de cebolas vermelhas praticamente já está se encerrando, tanto da Argentina, quanto da região Sul do Brasil. “A partir de junho, o Brasil estará sendo abastecido somente por cebolas amarelas, uma parte vinda do Nordeste que, está começando a reduzir sua oferta, e outra parte dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, que estão aumentando sua oferta. Ou seja, por três regiões: Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste”.

Outro fator que contribui para a diminuição de produtividade é o clima seco em algumas regiões. “A falta de água pode interferir na produtividade e na produção total da oferta de produto por essas regiões”, afirmou Corsino.

Em relação à importação de cebolas, ele falou que o forte no Brasil sempre foram os meses de março, abril e maio, quando entra a maioria das cebolas que vêm de fora do país. “Esse ano não foi diferente. Ano passado nós importamos mais de 200 mil toneladas; em 2019, 197 mil toneladas; e este ano já importamos quase 90 mil toneladas, sendo grande parte vinda da Argentina”.

Para Corsino, o cenário ainda é obscuro porque não é possível enxergar até onde pode afetar o consumo. “Se afetar bastante, é provável que sobre cebola e o produtor não consiga pagar nem os custos de produção. Mesmo se o consumo continuar, o cenário ainda é mediano para o produtor”.

Para finalizar, ele salientou que a Anace, em parceria com a Green Up, está trazendo o herbicida Ioxynil para o mercado brasileiro. “É o mesmo princípio ativo do Totril, utilizado para o controle das plantas daninhas, o que reduz o custo de mão de obra para os produtores. A empresa já deu entrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Queremos que o Mapa analise e libere o quanto antes esse herbicida, que faz falta principalmente para os produtores da região Sul.”

Por: Darlene Silveira 
Fonte: www.agricultura.rs.gov.br

 

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Nota Oficial Conjunta: Recomposição orçamentária do Ministério da Agricultura http://www.anacebrasil.com.br/nota-oficial-conjunta-recomposicao-orcamentaria-do-ministerio-da-agricultura/ http://www.anacebrasil.com.br/nota-oficial-conjunta-recomposicao-orcamentaria-do-ministerio-da-agricultura/#respond Wed, 31 Mar 2021 20:22:24 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2225

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NOTA PÚBLICA SOBRE APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI Nº2.963/2019 QUE FACILITA A VENDA DE TERRAS BRASILEIRAS PARA ESTRANGEIROS http://www.anacebrasil.com.br/nota-publica-sobre-aprovacao-do-projeto-de-lei-no2-9632019-que-facilita-a-venda-de-terras-brasileiras-para-estrangeiros/ http://www.anacebrasil.com.br/nota-publica-sobre-aprovacao-do-projeto-de-lei-no2-9632019-que-facilita-a-venda-de-terras-brasileiras-para-estrangeiros/#respond Wed, 30 Dec 2020 15:10:04 +0000 http://www.anacebrasil.com.br/?p=2220 Continue lendo "NOTA PÚBLICA SOBRE APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI Nº2.963/2019 QUE FACILITA A VENDA DE TERRAS BRASILEIRAS PARA ESTRANGEIROS"]]> A Associação Nacional dos Produtores de Cebola (ANACE), pessoa jurídica de direito privado, através de seu Presidente vem a público manifestar sua posição sobre a aprovação do Senado da República o projeto de Lei nº 2.963/2019 que facilita a venda de terras brasileiras para estrangeiros.

Entendemos que a evolução do agronegócio brasileiro nesta ultima década fez com que nossos principais concorrentes que visam o mercado “interno e externo” ficarem bastante incomodados com tamanho desempenho.

O Brasil tem a legislação ambiental mais avançada do mundo, conserva 66% de seu território como áreas de cobertura vegetal nativa, cumprindo a função social da propriedade conforme determinado no Inciso XXIII do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988.

Através de uma forma organizada e profissional, mesmo enfrentando as adversidades da pandemia (COVID-19), os produtores rurais Brasileiros continuaram ativos e cumpriram o seu papel junto ao Brasil e a mundo, mantendo os postos de trabalho gerados e não deixando que faltassem os produtos necessários para a alimentação mundial.

O Projeto de Lei aprovado no Senado Federal facilita a venda de terras para estrangeiros em até 25% do território dos municípios. Caso isso ocorra, em alguns estados esse percentual significaria o território equivalente ao de alguns países do mundo, considerando o vasto território nacional, o que é inaceitável para a classe produtiva.

A venda de terras a estrangeiros pode colocar em risco a nossa autonomia e, gradativamente, a soberania do Brasil, um dos fundamentos da nossa República conforme Inciso I do Artigo 1º da Constituição Federal de 1988. Em termos de mercado, seríamos atingidos no tripé que é composto pelos fatores de produção “Terra, Capital e Trabalho”.

Apesar de inúmeros países importadores dos nossos produtos possuírem “Capital” para adquirir grandes áreas no Brasil, isso afetará diretamente os produtores brasileiros, isto porque esses países darão preferência e/ou exclusividade na compra de seus compatriotas.

Pedimos desculpas aos legisladores, mas este Projeto de Lei não serve para os Brasileiros e muito menos para o Brasil.

Afinal de contas o que está sendo proposto é a transferência de boa parte das riquezas minerais, ambientais, diversidade biológica e ainda a logística brasileira para estrangeiros.

Temos que ter responsabilidade com as futuras gerações, além de conscientizar toda a população de que entregar nossas terras produtivas não é uma ação de cidadania.

Dessa forma esperamos uma ação direta dos representantes do povo brasileiro, que ocupam seus lugares à frente da Câmara dos Deputados para que o referido Projeto de Lei seja indeferido.

Atenciosamente,

Rafael Jorge Corsino
Presidente da ANACE

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